< Carriça Troglodytes troglodytes
Descarregada de http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Zaunkoenig-photo.jpg
São várias as aves visitantes do jardim. Além do omnipresente Pardal-comum (Passer domesticus) aparecem o Verdilhão (Carduelis chloris), o Pintassilgo (Carduelis carduelis), a Carriça (Troglodytes troglodytes), o Melro (Turdus merula), a Toutinegra-de-barrete (Sylvia atricapilla), a Toutinegra-de-cabeça-preta (Sylvia melanocephala), o Rabiruivo-preto (Phoenicurus ochrurus), o Chapim-azul (Parus caeruleus), o Chapim-real (Parus major), o Chapim-rabilongo (Aegithalos caudatus), a Rola-turca (Streptopelia decaocto), o Estorninho-preto (Sturnus unicolor), o Chamariz (Serinus serinus) e, na época própria, o Rouxinol (Luscinia megarhynchos), a Felosa-comum (Phylloscopus collybita). Ocasionalmente aparecem Tordo-ruivo (Turdus iliacus), Pintarroxo (Carduelis cannabina), Tentilhão (Fringilla coelebs), Lugre (Carduelis spinus), Rouxinol-bravo (Cettia cetti), Toutinegra-das-figueiras (Sylvia borin), Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), Estorninho-malhado (Sturnus vulgaris). Provávelmente haverá outros que não consegui identificar.
Alguns fazem visita passageira ( como os Estorninhos, o Rouxinol-bravo, os Tordos), outros (a maioria) procuram alimento ou água, e outros ainda nidificam dentro dos limites do jardim (a Carriça, o Pardal, o Verdilhão, o Rabiruivo e mais raramente a Toutinegra).
Há poucos dias até apareceu uma Alvéola-branca (Motacilla alba) a passear pelo jardim.
Aos interessados aconselho a visita ao site das Aves de Portugal onde encontrarão descrição pormenorizada, fotos e cantos destas e de muitas outras aves que ocorrem no nosso país:
http://www.avesdeportugal.info/index.htm
No jardim encontram alimento, água e ninhos.
< Um dos bebedouros dispersos pelo jardim (não se vê mas tem calhaus no fundo)
Os bebedouros são visitados todo o ano, sobretudo em tempo seco, e durante o Verão, de manhãzinha ou ao entardecer, é uma chapinhada alegre no banho.
Os comedouros são de vários tipos (de coluna, de tabuleiro...) e colocados desde o fim do Outono até à Primavera. Os comedouros são carregados com mistura de sementes (mistura para canário + mistura para periquitos + sementes de girassol + mistura para “oiseaux du ciel”). Nos ramos das árvores penduro maçãs maduras que são um grande sucesso junto das toutinegras e das carriças. Cascas de fruta são colocadas no chão, em local “invisivel” para humano, que depressa são colonizadas por drosofilídeos que por sua vez chamam as insectívoras (e não só).
Dos ninhos alguns são naturais, isto é, são ninhos construidos pelas próprias aves e deitados abaixo (mas não destruídos) pelo vento ou durante podas e recolocados em locais julgados apropriados, entre arvoredo denso, em fúrculas dos ramos e a cerca de 3 metros do chão. Outros são caixas de madeira. Até já aproveitei um pequeno regador velho que lá está pendurado num Sabugueiro. Não se pense que é preciso ter caixas com abertura para aves pequenas, para aves médias... Para aves médias chega porque as pequenas formatam a abertura a gosto.
Desde há 1 semana, ou pouco mais, que as aves estão a procurar local no jardim para nidificar. Algumas construirão ninho na espessura do arvoredo, outras espero que, uma vez mais, o façam nos ninhos que coloquei.
Talvez volte ao tema das aves que me visitam mais lá para diante.
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