quinta-feira, 5 de março de 2015

Los Miserables en Sevilla 2014 - 1ª Parte

Del viernes 5 al domingo 14 de diciembre de 2014 volverá a representarse en Sevilla el musical “Los Miserables” en el nuevo auditorio del Palacio de Exposiciones y Congresos. El reparto de estas nuevas funciones estará encabezado por Daniel Diges (interpretando a Jean Valjean), Ignasi Vidal (inspector Javert) y Elena Medina (Fantine). El musical se inspira en la obra del escritor francés del siglo XIX Víctor Hugo. La producción actual se estrenó en el año 2010.

A Ida
Sábado, 6 de Dezembro de 2014

Partimos a caminho de Sevilha pela via mais turtuosa que se possa imaginar (Miguel ao volante). Passámos por Beja e, num saltinho, fomos almoçar a Serpa.
Entrámos n’O Alentejano e, embora bem recheado, lá arranjámos uma mesa. 
Eu comi uns secretos ou umas plumas de porco (já não me lembro bem) e para sobremesa pedi uma dose de queijo.
Apresentaram-me um prato com 3 qualidades diferentes de queijo de Serpa (um seco, um amanteigado e outro meio-termo).
Mal dei a primeira dentada e logo me arrependi de ter almoçado. Para a próxima só pão, queijo e vinho.

Regressámos à estrada, objectivo Sevilha via Aracena. Os meus receios não se confirmaram porque a estrada já não era aquela que eu conhecia quando fomos a Marrocos há muitos anos atrás (fica para outra história). Mesmo assim, e apesar dos dotes do Integrale, apanhámos um trânsito infernal com muitos espanhóis a circularem duma maneira que parecia que estavam na siesta. 
Suspiro de alívio quando Sevilha surgiu finalmente no horizonte, mas o pior estava para vir.

Entrámos em Sevilha numa hora de ponta num dia de Festividad de la Inmaculada Concepción. Gente, muita gente e carros, montes deles. De carro ou a pé quase não se circulava!
Sem GPS lá fomos rastejando no meio do trânsito, com voltas e inversões de marcha até que, já desesperando de chegar a horas ao espectáculo, apareceu ao nosso lado um carro da polícia. Pedimos uma orientação para o local de alojamento e o policia, certamente vendo a nossa cara, prontificou-se a levar-nos ao sitio. Às tantas deve
ter-se esquecido de nós porque nos meteu numa praça onde era proibido o trânsito a particulares.


Marcha atrás e inversão de marcha num mar compacto de gente foi uma manobra que me pôs à beira dum ataque de nervos.
Finalmente lá chegámos ao parque de estacionamento e depois foi calcorrear a pé, com as malas às costas, a curta distância que nos separava do apartamento que a Cristina tinha alugado. O apartamento era um 1º andar, muito simpático e agradável, que ficava no nº 6 da Calle Placentines, muito perto do cruzamento com a Calle Argote de Molina, em pleno centro histórico da cidade (no Casco Antiguo) e no conhecido bairro de Sta. Cruz, a dois passos da Giralda.

Preparámo-nos à pressa, chamámos um táxi e dirijimo-nos para o Auditorio del Palacio de Exposiciones y Congresos para assistir ao espectáculo. Para jantar procurámos um bar de tapas mas tivemos de nos contentar com comida de plástico num McDonald’s.

A representação foi muito razoável embora os actores cantássem com uma tonalidade muito aguda e gritada. Entre nós tecemos algumas criticas, mas hoje estou convencido que o culpado era o sistema sonoro da sala.


Acabado o espectáculo regressámos a casa mas…não entrámos. Mesmo em frente da porta havia um Bar chamado Subasta. Já o Miguel lá estava e já tinha travado conhecimento com toda a gente. Ajudados por Caipirinhas, Caipiroskas e outras bebidas, que escorregávam pela garganta, em breve estávamos a discutir a crise com os espanhóis. Para eles nós estávamos melhor e para nós eram eles que estavam melhor. Enfim, ninguém está contente com o que tem. Cumprida a função de emborcar já não sei quantos copos, sentimo-nos em forma para o xi-xi e cama.